Achei um papel amassado no chão
Ao abrir encontrei um coração desenhado
Uma poesia escrita no meio
Palavras repetidas
Uma gota d'água avia caído sobre o último verso
Por dias li e reli, afim de relembrar o que dizia o último verso
E então me ocorreu que talvez eu não devesse tentar lembrar
Mas apenas compor mais uma e mais uma e mais uma
Até que por fim eu pude entender que aquele último verso
Sempre fará parte das próximas poesias
De último se tornou vital pra existência do meu eu
Que encontrou razão pra escrever outra poesia