segunda-feira, 12 de julho de 2010

Des Coberta

Bateu forte no meu peito
Tudo o que tu disse no meio de tantas palavras
Gritei até briguei
Cai em desgraça
Fui submergido a uma imensidão de coisas sobre o que tu falou e o que não falou

Mas em meio a tantas coisas foi-me revelado o óbvio
Percebi que tentava substituir o que era insubstituível
E já tentava a algum tempo
Em alguns momentos eu tentava sobremaneira

Me iludia com a possibilidade de fazer certo o que nunca tive culpa de errar
Era a chance de concertar o que eu achará ter quebrado
Seus olhos me davam espaço pra fazer o que achava certo
Busquei entrar no mais profundo de tua alma
Queria ser parte, mas esquecia que já era completo

Seus medos e receios começaram a ser meus
Tentava desesperadamente me apegar ao porto seguro
Que somente eu via, não era uma visão em Plural
Mas totalmente singular
Eu me convenci que conseguiríamos
Por achar que mesmo sendo quem és seria outro alguém

E tão somente fui me envolvendo e enlouquecendo-me até...
Até o momento que me dei conta que tinha algo que precisa ver e saber
Em meio aos meus pensamentos turvos, encontrei o que eu nunca perderá
Noites foram perdidas pra encontrar em meios aos escombros

O Amor que tinha deixado,
Ao fim de um trabalho árduo cheguei ao fim do poço
E lá estava ele, intacto sem nenhuma marca
Apenas Feliz por novamente me compor.

Nenhum comentário: