terça-feira, 22 de novembro de 2011

Meu último verso

Achei um papel amassado no chão
Ao abrir encontrei um coração desenhado
Uma poesia escrita no meio
Palavras repetidas

Uma gota d'água avia caído sobre o último verso
Por dias li e reli, afim de relembrar o que dizia o último verso
E então me ocorreu que talvez eu não devesse tentar lembrar
Mas apenas compor mais uma e mais uma e mais uma

Até que por fim eu pude entender que aquele último verso
Sempre fará parte das próximas poesias
De último se tornou vital pra existência do meu eu
Que encontrou razão pra escrever outra poesia

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Chorar e na hora rir

A revelia se torna em brasas quando é teu olhar que contemplo
Estou sujeito e completo em tua mãos
Aperto o teu corpo contra meu peito para sentir o teu peito pulsar
Respiração em sincronia, lágrimas em decorrência

Desta vez sem fim
Feliz me vou pois contigo e só contigo
Eu sou tão feliz meu único e eterno amor.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dando um tempo

Escrevo com um grito de desespero preso em minha garganta
Angústia que late, que fica, palpita e dita
São espinhos que se enlaçam junto as juntas do corpo falido
Do que outrora chamei jardim

Palavras que ecoam, ressoa batendo contra o peito, ao som de uma triste canção
Entre sem bater, o aviso é claro
Sente e sirva-se, aproveite o quando puder e o quando quiser

Sinta-se em ser, transmude
Afunde a solidão no vão
Adapte-se e por excelente decisão FODA-SE

Bilhete

Nenhuma lágrima pode ser derramada sem propósito.
Mesmo que seja apenas pra lavar os olhos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Escrúpulo (Sem)

Meu estado de espírito me deixa
Confuso, intruso, perplexo
Todos os momentos são chatos
Todos os momentos são momentos

Entendiado por ser um
Sábio que não sabe de nada
Incrivelmente patético e cético
Anomalia brutal

Escrita sem nexo, que não tem junção
Perdido nas letras de baixo pra cima
Pseudo ser humano com garras
Usando pretexto e preposições

Deixarei o rio correr em seu rumo
Nadarei de um lado pro outro
Sem me banhar duas vezes no mesmo rio
Como já dizia o Filósofo

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Eliete (Mãe)

Im Perfeita
Feita pra nós
Somos seis ao todo
Filhos feitos

Acertou em nos amar
Errou em peculiaridades
Continua tentando até hoje
A mais bela de todas

Olhar terno, puro amor
Carinho expresso
Expressão do amor de Deus

Duras palavras com suavidade
Explosão de sentimentos
Caretas feitas pra dor
Vela por nós em oração

Mãe em tempo integral
Amor mais que comprovado
Sejas tu sempre essa
A mais linda
Mãe!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Parte De'u


E sinto uma imensa vontade 
Te dizer o quanto eu gosto de ti! 
Menina do meu coração!


Eu fico até encabulado 
Do tanto que eu gosto da sua pessoa, minha pequena 
Tu arrebatou meu coração 
Sem precisar fazer esforço nenhum


Agora pra sempre tu fará parte
E por isso sempre que tiver longe 
Me apago as lembranças, porque nelas você é eterna!


Pra terminar te digo 
Que sempre que tu precisar de'u
Estarei aqui pra tu 
Pois o que eu quero é te ver feliz
Sorrindo e sendo sempre essa flor.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Do fim...

E se tudo tivesse acabado?
E se em um piscar de olhos, tudo se for?
Em alguns segundos tudo ser extinguido
Vastidão...

Qual a pior possibilidade?
E qual a melhor opção de ser?
Se a escolha fosse aperta o botão do fim

Não estaria eu aqui agora escrevendo!?
Feliz, ou, triste? Vai saber.
Quem sabe? Quem entende? Quem sente

Inseguro das minhas atitudes
Porém sempre certo das minhas virtudes
Se da próxima vez a escolha for outra
Teremos sempre nosso refúgio
...vastidão.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Errada mente

Escrita "erra da"
Palavras "equivo cadas"
Fato em erro
Há feto falho

Cria ação de pensa mentos
Postura a altura de um ignorante
Passos ata dos, laços desa tados
Lágrimas falhas e ines sistentes

Comum em sim
Sou erro em tu
Segunda pessoa totalmente sin gular

Minha escrita esconde
Es conde quem sou
Erro humano
Confuso por natu reza.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Careta

Você pode não acreditar
Mas não me refugiei no sono
Só esperava uma desculpa pra ter uma atitude

Covardia evidente e latente
Inspiração se esvaindo em álcool

Nesse momento irei para meu tormento finito
Renovado eu serei quando os olhos abrir.

Mais uma vez

Igualmente banal igual a todas as outras
Nunca diga nunca em dizer não
Seja ao menos verdadeira em dizer a verdade

Igualmente irracional, ser de prazeres escusos
Aqui estou e aqui permanecerei
Não finja, não recue

Seja finalmente o que é concreto
Hipócrita na verdade nisso tudo
Sou eu!

Prazer!

A conquista não é difícil
Porém sua permanência é defeituosa
Continue a acreditar em nós

Seja cuidadosa
Serei cuidadoso
Faça parte de mim
Serei parte de ti

Vigorará em nós o desejo
Simplesmente, contudo complexo em si
Olhe com toda a atenção aos meus gestos
Encontro no teu corpo a racionalidade

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Repulsa

Calculadamente planejado
Friamente calculado
Atitudes suspeitas
Perguntas e indagações retóricas

Manipulações concretas
Manipulados dispersos
Maquiavélico comum
Palavras pontiagudas

Sem tempo pra se defender
Presa fácil e desprotegida mentalmente
Uso, abuso e então...
Descartável

Plano perfeito
Ato falho, jogo raro
Acredite no que quiser
Frases feitas

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Loucura cura...

A loucura me assedia e me seduz
Controversa ela intenta contra a lucidez
Que não consegue suprimi-la
Porém a comporta para que co-existam em mim

Fecho meus olhos para me refugiar
Mas em total escuridão lá está ela
Intacta e atraente

Minha liberdade ela condicionou
Estou cercado externamente e internamente
Ela incita e me excita a viver
Evidência em meu ser

Ser livre se tornou ser louco
Liberto de tudo e todos como um louco
Imperando em mim a loucura em si
Me salvou de mim mesmo

terça-feira, 26 de julho de 2011

Latente no peito

Um ser totalmente subjetivo e carente
Definição se encaixa em ambos
Mágoas passadas, cicatrizes
Triste fim

Mas nenhuma dor é eterna
Nenhum encaixe se encaixa
Outrora era, antes foi
Sinestesia, nostalgia

De comum acordo
Desencaixe externo
Perguntas vagas, passos distantes

Quando tempo dura uma paixão?
Nos entregamos facilmente a loucura
Palavras ditas, versos escritos
Puro instinto

Traços e laços
Únicos
Procura-se você
Encontre-me eu
Junção

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Passivo

Coisa Engraçada, deprimente, instável
Comum, medíocre, fácil...
Certa e incerta

Pois seria importante dialogar
Expressão de você
Preocupante mente
Sentido, sentindo

Imóvel, estagnado na mesmice de uma inatividade
Dessa vez sem finalmente ou conclusão
Apenas uma alusão de tudo e em tudo
Agora pensaremos em comum acordo

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Doando Lucidez

Perdi minha sanidade
E em teu corpo tento achar
Na minha lucidez escrevo
O que compus na minha loucura

Sou corpo estranho
Envolvido e desprendido de mim
Sou uma sombra do meu auto ego

Toque no meu peito e verás
Não há pulsação em meu ritmo
Meu drama está sem trama
Sou cansativo e deprimido

Não escrevo o que penso
Registro em ordem confusa
Tudo o que meu corpo expressa

Sou nada e me encontro no nada
Espaço vago do enorme tempo
Para diminuir o tom do meu ritmo
Desse soneto sem ordem

Sem cronologia exata e sem medo do por vir
Incompreensível ser
Imediatista por natureza
Intenso ser sou eu

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ponto parágrafo

Olhos cheios de lágrimas
Aperto no coração
Mãos trêmulas
E assim é

Momento de por um ponto na história
Daqui pra frente um novo paragrafo
Um minuto de tristeza

Agora as possibilidades se abrem
Hipoteticamente tudo é possível
Não regras nem conduta a ser seguida
Apenas instinto puro e simples

Mas a história recomeça
Com uma nova roupagem
E mais uma vez há a possibilidade
De voltar aqui pra dizer que terminou

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Beleza

Ser belo vem de ser feliz
Belezas múltiplas que são distintas
Arrebatadoras

Alguns finjo não ver
Outras apenas são
Vivencio cada uma delas
Na espreita de ver ou sentir

Intocáveis são algumas
São transitórias e externas
Mas a sua verdadeira forma é genuína
Impecável e simplesmente existe

Singela, objetiva e estética
Indescritível e inigualável
Digno de ser admiradas
Afinal ser belo é ser intenso

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Consternado

Sou um tédio quando me hospedo
Em meu refúgio que se chama solidão
Sou amargo quando choro sem motivo esperando o teu perdão

Desse modo assim sofro e continuou a me martirizar
Acreditando que nesse sadomasoquismo possa te encontrar
Deixa-me fazendo companhia a essa solidão para por fim ser eu e ela

Minha exclusiva companheira
Mentiroso sou em acreditar que a solidão é companheira fiel
Pois ela indo embora deixa apenas o vazio
Sentimento sem vida e sem prazer
O vazio não preenche, apenas retira.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Samba do Eu

Nesse momento eu tenho um desejo
Em outro ele se foi
Minha racionalidade tem sempre seu ponto de vista
As vezes é predominante

Apenas pensar não quer dizer concretizar
Nem apenas sentir quer dizer realizar
Isso me torna um ser normal
E as vezes digno de pena

Pensamentos comuns me atormentam
Na tentativa de fugir deles
Me encontro na mesmice
Essa é minha tragédia grega

Quem me dera se pudesse fazer um samba
Pra poder contar toda essa loucura normal
Se eu pudesse externa o que se passa em mim
Talvez assim essa inquietação sairia do meu ser

Mas aqui estou na mesmice do meu ser
Incompreensível na minha complexidade
Que é algo simples e comum a todo ser humano
Sendo irracional e inconclusivo
Sou mais um poeta e anti-poeta

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Bilhete...

Quando eu te toco, não é por vulgaridade, mas é como se em cada toque nossos corpos se tornasse um, chegando a um ponto de compartilhar o que o silêncio nos proporciona, apenas sentimos nossos respiros profundos em uma plena sincronia.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Em queda.

Me falta tempo pra falar
Queria nesse momento relembrar
Mas não é minha intenção
Ser nostálgico

Me confundo com você
Nas Palavras que escreve nas que profiro
Sou um ser dentro de outro ser
Minha caixa de pandora inquebrável

Notei que não há mais vida em meu olhar
Sou um ser perambulando sem alvo ou razão

E então eu corro com toda a minha força
Com a maior força possível pulo
Em dimensão ao nada
Caindo...e caindo me encontro

Cheguei a um ponto sem volta
Sou um combatente de uma guerra vencida
Sem limites nem fronteiras essa guerra
Está em meu interior

Puxei todo o ar e com toda a força
Prendi a respiração
Com toda a força bati na água
E então fecho os olhos

E no escuro encontro todo o refúgio que preciso
Para por fim não lutar e nem me gladiar
Mas por fim me encontro no meu infinito ser
Confuso e intruso e aqui eu estou

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Desnudo

É em meio as palavras que expulso os
Meus fantasmas, jogo no papel tudo
O que está oculto
Com a caneta na mão as palavras fluem

Mas entre linhas deixo o que sinto
E só quem consegue ver além
Esse é capaz de vislumbrar
A alma humana

Um ser incompleto com falhas
Chorando, encaro a frustração

O que queria era teu cheiro
Eis aqui a minha tentativa de fazer
Você a mulher mais feliz

Sou eu aquele que da forma errada
Faz o certo e no final de tudo
Ainda sente uma grande culpa
Por te fazer feliz.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sem Precedente

Quando chegar onde ninguém chegou
Quando ousar tocar onde ninguém tocou
Quando sentir que é isso que você quer
Notarás que onde estivermos seremos partes
Seremos partes dependentes

Creremos no infinito do amor
Acreditaremos que seja como for
Faremos o que queremos e iremos querer
Aquilo que faremos

Pois somos assim
Complexos e intensos
Pensadores livres e amantes incompreendidos
Nada mais será relevante
E isso não será um incômodo

Nos despiremos de todo medo
Faremos parte um do outro com plena intensidade
Chegaremos ao limite e ainda assim terá mais
Perceberemos que o que nos alimenta é o infinito
E que seja como for nunca deixaremos o finito vencer

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Espaço-Tempo

Me frustrei e declarei:
-De hoje em diante não vou mais acreditar
Fecharei meu coração pra quem quiser entrar
Serei insensível e anti-amável
E não mais sairá da minha boca palavras de amor

Me enganei por um tempo
Me fiz de cego e não quis enxergar
Não queria que nada fizesse sentido
Minha queda foi inevitável e parei no chão

Senti a dor insuportável de viver sem amor
E tudo era sem forma, sem cor, sem...

E o que era inimaginável aconteceu
O esplendor das cores, das coisas mínimas voltou
Devo tudo a você, devo tudo ao nosso amor
Que rompe barreiras, que faz chorar

Contigo sinto a possibilidade de dá certo
O incerto é ignorado e eu sou feliz por ter você

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Bilhete...

E a saudade insiste e persiste em fica no meu peito
E já declarou em alto e bom som, que só vai embora
Quando você chegar.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pra Deus...

Como posso entender um Deus assim
É difícil, é muito difícil, ao ponto de doer
Ao ponto de lágrimas descerem do meu rosto
Como todo o ser humano sou limitado

Ele me compreende e me entende
Até mesmo quando eu me questiono e duvido de mim
Ele é um ouvinte que em alguns momentos causa nervoso
Pois simplesmente fica olhando sem proferir nenhuma palavra
Isso me deixa muito constrangido

O seu AMOR pela minha vida me deixa feliz de uma forma irreal
Mas me deixa triste quando não consigo corresponder
Porém por mais que eu erre, falhe, erre o alvo
Ele continua me amando na mesma medida, infinitamente

Sempre busco demonstrar com palavras o que sinto
Mas quando não consigo viver o que digo
Me sinto frustrado, e Ele...simplesmente me abraça
E aí fica aquele choro preso na garganta
E aos pés dEle me lanço

Ele toca em minha cabeça acariciando meu rosto
E sei que Ele me perdoou, mas como é difícil
Temeroso eu fico chorando sem saber o que dizer
É quando Ele me olha com todo amor
E sem palavras Ele diz: EU TE AMO meu filho!

Vozes!

Solta essa voz do teu peito
Deixando ecoar todo o sentimento que está guardado
Grite o mais alto que puder, ainda que ninguém ouça
Expresse com a voz aquilo que está em teu coração

Deixa de modéstia pois isso não precisa
Esse teu apreço agora não é necessário
Parta para o tudo ou nada, e você verá
Sua voz sendo ouvida e respondida

Cuspa todas as palavras que estão escondidas
Não deixe que essas palavras fiquem entaladas
Complete a palavras com gestos pois assim
Ficará claro o que estás querendo dizer

Assim somos recheados de palavras
Precisa ser dito, precisa ser jogada ao ar
Dê palavras, receba palavras, peça palavras
Mecha com os braços enquanto fala

Seja completo mesmo que para isso
Seja mau interpretado, seja deixado de lado
Mas a satisfação de ter feito, ninguém vai tirar
E por fim gritaremos com toda força:
EU SOU COMPLETO!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Todo um Ser

Nasce um ser sem talento
Sua vida é repleta de "nãos"
Não sabe cantar, não sabe dançar, não sabe ser
Não sabe estar, não sabe ficar, não tem
Seu choro não é visto, sua alma não existe

Poderia existir um ser tão deprimente assim?
Como poderia ser possível, alguém não ver
E quando mais grita, menos é ouvido
Ninguém liga, não se importam
Seu fim é trágico como o de tantos
Seres que nascem sem talento

A suas mãos estão estendidas
Pede ajuda, porém ninguém quer ver
Seus olhos estão com lágrimas pronto a saltar
Ele chora, o mundo sorrir em sua volta
Ao que ficou predestinado esse ser

Sem vida, amor, paixão vive só
Em um mundo cheio, se sente vazio
E se torna um em meio a muitas pessoas
Seu medo é ficar só, sua história faz chorar
O que fazer, o que será desse ser?

Suprimido por seus medos se acolhe
Se esconde se prende, está ali
Mas ninguém vê, ninguém quer saber
Mas, o seu braço franzino é tocado
Assustado está, e assustado fica

Porém a delicadeza que é tocado
O faz sentir algo que nunca sentiu
Ao se levantar, pode contemplar
São segundo finitos que se tornam lindo
Ao ver um sorriso, então reconhece e grita:
- Foi o amor que me salvou!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Bilhete...

"Te daria minha vida, te daria...Seria o teu, assim como tu erás minha, mas agora fui roubado, e estou achado em outros braços, e por fim amizade é o que restou..."

quinta-feira, 24 de março de 2011

Um Conto

Acho que vi um passarinho e ele estava extremamente feliz
Parei para ver qual o motivo de tamanho contentamento
Ele assobiava uma bela canção, e a minha presença não da atenção
Insiste para que respondesse minha grande questão

Com olhar manso, ele por fim me disse
Seu moço deixa de alvoroço, se eu canto assim
É porque meu corpo condiz com a minha alma
A qual canta e dança porque encontrou sua parte

Fui pra casa com aquilo no coração
E pensei que passarinho danado esse
Que me deixou com essa questão
Mas ao fim do dia eu te vi minha pequena, doce e serena

E por fim entendi o que aquele danado daquele passarinho quis dizer
Pois quando estou contigo tudo pode acontecer
Pois não me falta mais nada
Somos eu e você

segunda-feira, 14 de março de 2011

Qualquer coisa...

Coisa tola de se pensar
Em meio ao meu dia conturbado
Coisas a serem feitas, coisas a realizar
Contudo fecho os olhos e vou ao longe
Perpetuando meu descanso mental

E nesse espaço tempo tenho onde me refugiar
De nada muito sério estou fugindo
Apenas da correria que insiste em querer me enquadrar
Mas em parte já estou rendito a ela
Sendo doutrinado a explorar o meu ser

Pensava que tudo era vão
Mas sou levado a ter responsabilidades
Confronto meu espírito livre
Pois por ele estaria eu voando e planando

Sou agora um ser racional cheios de virtudes
Enquadrado em todo uma sistématica
Aprisionando a liberdade para poder
Viver igual a todo o resto
SOCORRAM meu ESPÍRITO LIVRE.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Doce terra

E essa saudade que bate forte no meu peito
Não é algo incomum, mas algo que dói
E me obrigo a ficar distante de tudo o que amo
Caminho ao longe, acompanhando em perspectiva a vida d’outros
O peito aperta, lágrimas caem, eu grito

E o que mais quero é voltar
Sentir o cheiro da minha terra
Sentir que nela eu posso pisar com segurança
Sabendo que ela também me ama

Aqui eu sou bem tratada e respeitada
Mas lá eu sou amada, compreendida
Sou parte de um coração pulsante
Que mesmo longe ainda bate forte

Mas um dia irei retornar pra ti
Terra Amada que me espera de braços abertos
Com o peito cheio de emoção
Que com toda certeza irá chorar quando me abraçar.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A Mulher Perfeita

Olha que coisa boba
Meu consciente junto com meu sub consciente
Tentaram montar a mulher perfeita
Pra que assim eu pudesse procurá-la

E eles conseguiram formá-la na teoria
E fui procurá-la na infinidade
E busquei em todos os lugares
Esperei e observei e aguardei

E fiquei a espreita aguardando
Mas ninguém via ao ponto de me interessar
Foi quando em uma brecha ela apareceu
Do meu lado sentou, com um livro na mão

Ela então denunciou o que sentia
Aos 14 no dia 14 fui feliz e infeliz
O tempo passou e tudo mudou
Mas o que sentia ficou

Incrivelmente me desapontei comigo mesmo
Mas ela me abraçou e tudo ficou bem
Agora somos feliz pois o princípio de tudo
Começou a exatamente um ano.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Diante de mim...

Difícil decisão tomarei nos próximos segundos
E posterior a decisão a liberdade encherá meu ser e ficarei livre
Poderei colocar um fim, dá um passo adiante na odisséia da minha vida amorosa
E depois de saber de tudo, qual será a sua reação

Todas as verdades devem ser reveladas, e toda a máscara deve cair
Finalmente poderia amar em liberdade
E a partir de agora nenhuma lágrima mais cairá
E finalmente o choro se converterá em ALEGRIA

E toda minha pré disposição para errar
Não terá mais lugar em mim
Pois tu menina de doce OLHAR preencheu-me
E diante de ti abra as minhas mãos

Terás duas opções antagônicas
Poderia ser mais simples se não te AMASSE
Viraria as costas e não precisaria explicar
Sou um refém desse AMOR, não importa pra onde eu vou
Ele estará lá, pra me acordar no meio da madrugada

Pra me fazer suspirar, pra me irritar
Para fazer rimas ruins e tomar más atitudes
Por fim não mais chorarei, pois terei ESPERANÇA
A ESPERANÇA de que por fim eu tenha encontrado o AMOR.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Morto e Vivo!

Eu vi um Morto e também vi um Vivo
Era oposto mas que se cruzavam de forma impressionante
Eu vi um Morto querendo reviver e vi um Vivo querendo morrer
Vi um Morto que vinha e vi outro Morto que ia

Vi um Vivo que não se importava
Eu vi um Morto que chorava
Notei que tudo ao Morto foi esclarecido
O Vivo tinha a chance de descobrir

Vi um Morto que sorria
Vi um Vivo que sonhava em morrer
Vi dois paradoxos se cruzando
E ambos conversavam em lados opostos

Vi dois mortos
Um chorava e outro sorria
O que chorava gritava e gritava
E o que sorria só sabia cantar

E por fim eu acordei e descobri
Que como Vivo precisava viver
Para que quanto morrer
Eu possa viver eternamente

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Olhar!

O olhar denúncia e também renúncia
Desprende-me de mim me levando a ti
Entrego-me no simples olhar tudo o que sinto
E nada fica oculto a você

Meu coração é descoberto e me sinto desnudo
Olhar esse que me constrange, mas me acalma
Me deixa repleto de felicidade e me completa
Tudo ao nosso entorno fica em segundo plano

É esse olhar que eu busquei
E é esse olhar que me encontrou
Ignorando o tempo quando somos dois
Deixando toda a mentira e fingimento pra trás

Tal é nosso comprometimento no olhar
Que palavras podem estragar
Pois a infinidade de sensações que correm nossos corpos
Nos deixa em um grau acima das palavras

E "que seja eterno enquanto dure"
E "que dure para sempre"
Pois ainda que o tempo consiga afastar-me de ti
Sempre lembraremos do nosso olhar