Perdi minha sanidade
E em teu corpo tento achar
Na minha lucidez escrevo
O que compus na minha loucura
Sou corpo estranho
Envolvido e desprendido de mim
Sou uma sombra do meu auto ego
Toque no meu peito e verás
Não há pulsação em meu ritmo
Meu drama está sem trama
Sou cansativo e deprimido
Não escrevo o que penso
Registro em ordem confusa
Tudo o que meu corpo expressa
Sou nada e me encontro no nada
Espaço vago do enorme tempo
Para diminuir o tom do meu ritmo
Desse soneto sem ordem
Sem cronologia exata e sem medo do por vir
Incompreensível ser
Imediatista por natureza
Intenso ser sou eu
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