Como posso presentear tanta inutilidade
Parece que tudo é tão normal e indelicado
Não tem suavidade, não tem amor
São paixões com todas doses de babaquices
É frustrante notar que você não entende
Não só o que digo, mas o que não digo
Não seria necessário escrever um imenso cartaz
O meu olhar deveria bastar, meu sorriso deveria explicar
Poderia usar tantas palavras inúteis que jamais chegaria aos pés
Do que realmente sinto, não há palavras pra te dizer o que sinto
Por isso no meu corpo é expressado nos mais ricos detalhes
Abneguei de tanto pra ficar com você, e nunca pedi nada em troca
Seria perfeito se fôssemos mudos
Pois ai então o teu corpo iria expressar as palavras
E elas não saíram com inutilidades do teus lábios
Meu morder os lábios te representa indelicadeza
Mas a verdade que ao sorrir, morder os lábios, piscar
To tentando falar que as palavras não são necessárias quando se há amor
Poderia ter tamanha audácia de te dizer que sou bem simples
O que sinto é a mais primícia, sem pretensão e somente com um enorme
Sentimento de se doar a quem se ama
Mas...você me diz: - Eu não te entendo
E isso é uma pena
Nenhum comentário:
Postar um comentário