Em meio a tanta vaidade
Eu me torno um egoísta convicto
Não quero ser altruísta quando se tratar do amor
Você quer fazer parte da minha vida
As vezes paro pra pensar no que poderia acontecer
Se abrisse o meu obscuro coração
Pra deixar uma pétala de ti fazer parte de mim
Talvez ai então não seria e não agiria tão triste
Você não me pertence, não somos objetos
Somos espaços de tempo
Somos tantas coisas ridículas, bregas e clichês
Paramos de indagar a nossa intenção
Nos resumimos, pra não envolver-nos
Deixarei você ir, e você me deixara ir
Porque não pertencemos um ao outro
Somos partículas de células diferentes
Em átomos totalmentes singulares
Chega dessa baboseira de poesia
Tento me encontrar em outra
Mas acabo me confundido
Retornando quase que automaticamente
Ao mesmo momento
Aquele que estou novamente a falar e escrever de amor
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