Século vinte e um
O sentimentalismo morreu
Não há mais importância em amar
O que era subjetivo não importa mais
Somos frutos da inconstância do viver
Somos máquinas falhas que não conseguem sentir
Carinho, amor e coisas semelhantes são palavras pobres
Em nosso dicionário velho
Não temos mais preocupações
Somos espectros de algo que um dia existiu
E tudo o que restou são lacunas que nunca se preencheram
Um vazio enlouquecedor sem a menor importância
Mas agora voltemos as nossas obrigações
Como máquinas do prazer
E voltemos a toda a putaria que nos sujeitamos
Seremos belos, mas todavia isso nunca será eterno
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